CONJUNTIVITE

As conjuntivites são inflamações comuns, caracterizadas por vermelhidão, coceira, secreções oculares ( do olho afetado ) e sensação de areia nos olhos, podendo ou não vir acompanhada de dor no olho. Se houver dor, é indicativo de comprometimento da córnea, necessitando de maior acompanhamento médico, devido à maior gravidade do quadro. 

As conjuntivites podem ser virais, bacterianas ou alérgicas. As virais são comuns e extremamente contagiosas, durando cerca de dez dias. 

O Adenovírus é o agente viral agressor mais comum. Nas bacterianas, a duração é maior, podendo comprometer as pálpebras e glândulas lacrimais. 

Conjuntivites alérgicas acompanham quadros de rinite, espirros, aumento do lacrimejamento. congestão nasal, etc. Elas são causadas por processos alérgicos e, portanto, não são contagiosas, podendo ocorrer devido à poeira, ao grão de pólen, à fumaça, aos mofos presentes no ambiente ou devido às de insetos.

SUGESTÕES E ORIENTAÇÕES NATURAIS

FRUTAS

MAÇÃ - Ralar a maçã na parte mais fina do ralador e coar em um pano limpo. Aplicar 2 gotas do suco obtido nos olhos, em forma de colírio, 2 vezes ao dia. Fazer cataplasma local com a polpa da maçã, 3 vezes ao dia.

LIMÃO - Pingar 1 gota de limão nos olhos, em forma de colírio, 1 vez ao dia. ( Obs: Esse procedimento arde muito os olhos por um momento, mas é excelente para tirar a infecção.

PEDRA NOS RINS ( CÓLICAS RENAIS )

Pedra nos rins ( cólica renal ) ou nefrítica constitui um dos tipos mais clássico de dor na literatura médica. Ela surge da dilatação  e da construção exaustiva das vias de condução urinária ( pelve renal e ureter ) existentes entre rim e bexiga. Geralmente a dilatação ocorre devido ao acúmulo de urina não escoada até a bexiga ( hidronefrose ), por obstrução de um cálculo que entrou no canal do ureter. Assim, a dor inicia-se como um incômodo na região lombar do lado obstruído, que logo irradia para a região anterior do abdome, alcançando a pelve ( bacia ), a virilha e parte do órgão genital. Logo a dor se intensifica insuportavelmente, deixando o paciente inquieto e em desespero, afetando apenas o lado da obstrução. Durante a crise, náusea, vômitos e calafrios são comuns. Após alguns minutos, ocorre alívio do quadro, que voltará a ocorrer em minutos ou horas mais tarde. As crises vêm e vão até que ocorra a desobstrução de forma natural ou cirúrgica. Complicação: destruição do rim por compressão líquida ( hidronefrose ) e/ou infecção ( pielonefrite ).

SUGESTÕES E ORIENTAÇÕES NATURAIS

HORTALIÇAS

AGRIÃO - Fazer suco com 5 talos de agrião e 1 xícara ( chá ) de água. Coar e tomar 1/2 xícara ( chá ), em jejum.

ALCACHOFRA - Cozinhar a alcachofra e comer temperada com azeite. Não colocar sal.

FALTA DE AR

Dificuldade na realização de uma respiração normal, tomando o ato de respirar consciente e incômodo, precipitando um estado de cansaço e falta de fôlego. A principal causa de falta de ar envolve distúrbios cardíacos, sendo indicativo e gravidade em pacientes com pressão arterial descontrolada de longa data e em pacientes portadores de sopros cardíacos.

Outra causa comum são as doenças pulmonares muito encontradas em fumantes: Enfisema e cânceres de pulmão. A falta de ar também ocorre nas crises de ansiedade, na anemia e na asma. Deve-se sempre investigar a causa para que a melhora do sintoma seja efetiva.

SUGESTÕES E ORIENTAÇÕES NATURAIS

HORTALIÇAS

AGRIÃO - cozinhar 250 gramas de agrião, 150 gramas de mel e 150 ml de água, em fogo baixo, até formar um xarope. Tomar 1 colher, 4 vezes ao dia.

SALSA - Bater no liquidificador 5 talos de salsa ( sem retirar as folhas ), com xícara de leite e adoçar com mel. Tomar 1 xícara em jejum.

ANGINA

 

A alimentação rica em gorduras saturadas, o sedentarismo, os genéticos e o estresse contribuem para a deposição de colesterol nas artérias que irrigam o coração ( coronárias ), ocluindo a passagem sanguínea de forma progressiva. A oclusão de pouco mais que 75% da luz das artérias coronárias gera dor torácica do tipo " aperto " ou " sufocamento " a cada grande esforço realizado pelo indivíduo. 

Essa dor decorre da falta momentânea de oxigênio para o coração, gerando metabólitos celulares e ativação de fibras nervosas.

Esse sintoma logo passa com o repouso, durando entre quinze segundos e quinze minutos e, por isso, é denominada angina estável ( mais comum ). A angina instável é a evolução do quadro clínico anterior, com uma oclusão de mais de 90% da luz da artéria coronária, gerando uma dor que ultrapassa vinte minutos de duração. Essa última não melhora durante repouso, precipitando o infarto agudo do miocárdio ( morte de parte do músculo cardíaco ), e é por isso chamada de angina pré-infarto.

SUGESTÕES E ORIENTAÇÕES NATURAIS

BERINJELA - Picar 2 berinjela e deixar de molho em 1 litro de água por 6 horas. Tomar 1 litro por dia, adicionando 1/2 limão a cada copo, durante 15 dias.

AZIA

Azia ou pirose é uma das principais manifestações do refluxo gastresofagiano. Este refluxo constitui no retorno para o esôfago do conteúdo alimentar parcialmente digerido no estômago, levando à destruição do revestimento protetor esofágico.

Com o surgimento dessa lesão, o paciente logo começa a sentir uma dor, geralmente "em queimação", atrás do esterno ( osso na região anterior do tórax que se junta às costelas ). É esta dor que é chamada de azia, não sendo, portanto, uma doença em si, mas sim um sintoma. Ela pode ser encontrada em outras doenças do estômago que podem gerar o refluxo.

SUGESTÕES E ORIENTAÇÕES NATURAIS

ALFACE - Bater 10 folhas de alface ( com os talos ) em 1 copo de água, no liquidificador. Coar e Tomar 1 copo  desse suco, 2 vezes ao dia. Incluir alface deliberadamente nas refeições.

CENOURA - Retirar o suco de 2 cenouras na centrífuga. Tomar 1 xícara (chá), 1 vez ao dia. ( caso não possua centrífuga, bater no liquidificador, com o mínimo possível de água e coar.

APENDICITE

O apêndice vermiforme é a parte inicial do intestino grosso, cuja função envolve a defesa imunitária do trato. Por possuir uma luz pequena, é relativamente comum a obstrução de seu canal, levando a estímulos na proliferação de bactérias e a consequente inflamação da estrutura ( apendicite ).

A obstrução pode ser devido a tumores, a vermes, a fezes endurecidas ou pedras da vesícula biliar lançadas no intestino. A apendicite é mais comum em adolescentes e adultos. Os sintomas clássicos são dor próximo ao umbigo e/ou no quadrante inferior direito do abdome, intensificada com a palpação do local; náusea e vômitos, além de febre. A complicação mais comum é o rompimento do órgão, levando à peritonite e à infecção generalizada ( septicemia ), havendo sério risco de morte.

SUGESTÕES E ORIENTAÇÕES NATURAIS

AGRIÃO - Bater no liquidificador 4 talos de agrião em 1 copo de água. Coar e tomar 1 copo, 3 vezes ao dia.

CEBOLA - Cozinhar 200 gramas de cebola em 1 litro de água durante 15 minutos. Tomar 1 xícara, 3 vezes ao dia.